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Mercado em cima da hora

Chineses suspendem siderúrgica no porto do Açu, de Eike Batista

Para a Wisco, não há a infraestrutura necessária para o projeto

DE PEQUIM DO RIO

Sócia de Eike Batista na mineradora MMX, a siderúrgica estatal chinesa Wuhan Iron and Steel Corporation (Wisco) arquivou a participação no complexo siderúrgico do porto do Açu, no Rio, alegando que o lado brasileiro não construiu a infraestrutura necessária para o projeto.

"Ferrovias, terminais portuários -eles não construíram nada. O mercado também não está lá, portanto, nós paramos as conversas neste momento e não estamos pensando nisso", disse ontem o presidente da Wisco, Deng Qilin, à agência de notícias Reuters.

Em 2010, a Wisco, quarta maior produtora de aço da China, começou a negociar o complexo siderúrgico com a LLX, braço de logística do grupo EBX, de Eike Batista. O projeto foi orçado na época em US$ 5 bilhões.

O setor siderúrgico chinês enfrenta um ano turbulento devido à desaceleração da economia no mundo e na China, provocando um excesso de produção, dívidas crescentes e preços em queda.

A assessoria da LLX informou que a empresa não se pronunciaria sobre as declarações. Porém, em entrevista à Folha, em 19 de outubro, Eike disse que o perfil tinha mudado e que o empreendimento estava se transformando em um polo para a indústria "offshore". Inicialmente, teria duas siderúrgicas: a da Wisco e outra da Térnium, que ainda não saiu do papel.

Em vez das siderúrgicas, segundo Eike, empresas ligadas à exploração de petróleo vêm se instalando na região. "Dane-se a siderúrgica. Meu shopping mudou. Não existe um complexo nessa escala para servir a indústria do petróleo. Tenho agora uma clientela que paga três vezes mais pelo metro quadrado."


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