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Ativistas descartam chance de anulação

DE BELÉM

O Comitê Dorothy Stang, grupo de ativistas que acompanha o caso da morte da missionária, diz não ver possibilidade de anulação do julgamento do fazendeiro Vitalmiro de Moura, o Bida.

Em entrevista publicada ontem na Folha, Bida disse esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) reverta sua condenação, já que as provas contra ele foram "forjadas".

Uma das bases desse pedido é o depoimento do policial federal Fernando Raiol, dado no mês passado à Justiça, dizendo que Bida é inocente.

"Não conseguimos entender por que esse policial federal veio falar isso só agora, passados quase oito anos do crime. Há uma incoerência", afirmou Luiza Virginia Moraes, representante do comitê.

Moraes afirma não ter dúvida de que Bida e Regivaldo Galvão, o Taradão, ordenaram o crime: "Dorothy sempre representou para eles uma ameaça".

Sobre a polêmica envolvendo a origem da arma, ela diz que isso pode mostrar que havia também outras pessoas envolvidas.

O advogado Arnaldo Lopes, que defende Bida, pediu ao STF que julgue ainda neste ano um habeas corpus a favor de seu cliente. Ainda não há uma resposta ao pedido.

O habeas corpus diz que Bida teve a defesa cerceada no júri de sua condenação.

Como seu advogado da época, Eduardo Imbiriba, desistiu de defendê-lo no julgamento, o juiz deu dez dias para que defensores públicos tomassem conhecimento do processo e defendessem Bida. Os defensores afirmaram que não tiveram tempo de ler os 26 volumes do processo.


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