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Romaria de governadores faz desagravo a Lula

Até o tucano Teotonio Vilela (AL) participou de reunião organizada por Cid Gomes (CE)

DE SÃO PAULO

Oito governadores, um deles filiado ao PSDB, fizeram ontem visita de "solidariedade" ao ex-presidente Lula após a divulgação de depoimento em que o empresário Marcos Valério, operador do mensalão, o acusou de ser beneficiário do esquema.

A reunião, convocada pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), ocorreu na sede do instituto que leva o nome do petista, em São Paulo.

Além de Gomes, participaram o tucano Teotonio Vilela Filho, de Alagoas, os petistas Jaques Wagner (BA), Agnelo Queiroz (DF) e Tião Viana (AC), os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ) e Silval Barbosa (MT) e Camilo Capiberibe (AP), do PSB.

Vilela disse que um dos motivos de sua solidariedade era o eventual uso político da denúncia, feita por Valério, de que despesas pessoais de Lula teriam sido pagas com dinheiro do mensalão.

"Não é uma denúncia do Marcos Valério que vem desmanchar um trabalho que foi feito", disse o governador, que afirmou estar "à vontade entre companheiros", apesar de ser de um partido que faz oposição ao governo federal.

O tucano citou Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de seu partido, como "duas figuras que dão credibilidade ao Brasil no mundo inteiro".

Segundo Cid Gomes, cada um dos governadores fez um breve desagravo a Lula, mas em seguida foram tratados assuntos genéricos. Entre os temas tratados estão a reforma política e a divisão dos royalties do petróleo.

O mais exaltado do grupo na chegada ao evento, Agnelo Queiroz declarou que Valério fez um "ataque vil, covarde, irresponsável e criminoso" a Lula e falou em "ameaça à democracia". "Só confia em vigarista dessa ordem quem quer dar voz a isso", completou.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse aos jornalistas que petistas estão "pagando" o preço de terem se aproximado de Valério. "Se você viu o resultado do julgamento [do mensalão], pode concluir isso."

O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, não participou da visita. Ele informou que precisaria ir à diplomação do aliado Roberto Cláudio, novo prefeito de Recife.


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