Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ciência

Passeio de 'fusca' em Marte é a atração

REINALDO JOSÉ LOPES EDITOR DE “CIÊNCIA+SAÚDE”

No ano que está chegando, os olhos do mundo todo vão estar voltados, mais uma vez, para o planeta vermelho, e para a máquina do tamanho de um Fusca que a Nasa colocou lá em 2012.

O jipe-robô Curiosity já tirou belas fotos em HD, já calibrou seus instrumentos e fez suas primeiras análises químicas do solo de Marte. A ordem agora é intensificar as investigações para saber se algum tipo de molécula orgânica -os "tijolos" químicos com os quais os seres vivos são construídos- está presente no chão marciano. É um passo crucial para saber se o vizinho da Terra abriga ou abrigou vida microbiana.

Outro astro do noticiário científico do ano que passou, o bóson de Higgs (ou a "partícula de Deus", como ficou mais conhecido), ainda deve dar o que falar em 2013. O acelerador de partículas LHC, onde pistas fortes do bóson foram achadas, aumentará seu nível de energia, o que deve confirmar de vez a existência do bóson e, com alguma sorte, detalhar mais suas características -dados importantes para saber como encaixá-lo no quadro mais amplo da física contemporânea.

Ainda na seara espacial -ou melhor, cosmológica-, há muita expectativa em relação aos resultados do satélite europeu Planck, que devem sair no ano que vem.

O Planck deve produzir o mapa mais detalhado já feito da chamada radiação cósmica de fundo. Esse brilho difuso na faixa das micro-ondas é um retrato da estrutura do Universo em sua infância, e mapeá-lo com a máxima precisão possível ajudará os cientistas a entender tanto essa época remota quanto o futuro do Cosmos.

Numa escala bem mais próxima da do cotidiano, mas num nível comparável de complexidade, está o Projeto Conectoma Humano, no qual os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA estão investindo quase US$ 80 milhões. O plano: mapear as conexões cerebrais de 1.200 adultos saudáveis, incluindo 300 gêmeos idênticos. Resultados mais detalhados desse esforço, o qual, em tese, poderia ajudar a entender como diferenças no cérebro levam a diferenças de comportamento, devem sair no ano que vem.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página