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11 mandatos e muitos amigos

Há três anos arquitetando eleição na Câmara, peemedebista termina campanha próximo de governistas e de presidenciáveis

DE BRASÍLIA

Concretizada, a eleição de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a presidência da Câmara será o ponto alto de uma carreira no Legislativo que começou em 1970, quando ele se tornou deputado aos 22 anos.

Aliado do vice-presidente da República, o também peemedebista Michel Temer, Henrique Alves é integrante de um tradicional clã do Rio Grande do Norte, iniciado pelo governador do Estado Aluizio Alves (1921-2006) e do qual faz parte ainda seu primo, Garibaldi Alves, hoje ministro da Previdência.

Há três anos Henrique tenta consolidar seu nome para o cargo. Sua eleição é parte de um acordo feito em 2010 com o PT, maior bancada da Câmara, que selou a vitória de Marco Maia (RS), petista que é o atual presidente.

Como líder do PMDB, defendeu o governo de Dilma Rousseff, mas é próximo dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, e amigo de deputados ruralistas -responsáveis por derrotas de Dilma na votação do Código Florestal.

Ao longo dos 11 mandatos na Câmara, presidiu as comissões de Constituição e Justiça, Comunicação, Trabalho e Legislação Participativa.

Em 2002, seria vice de José Serra (PSDB), mas perdeu a vaga após ser divulgado que tinha contas não declaradas em paraísos fiscais -o que ele nega. Em 2010, declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 5,5 milhões.

Nos 42 anos como parlamentar, apresentou 672 propostas e apenas três foram aprovadas. Duas delas tratam de mudanças na Lei Eleitoral.

A mais recente, apresentada em 2009, criou critérios para uso da internet nas campanhas eleitorais, possibilitando o recebimento de doações, por meio dessa ferramenta, pelos candidatos.

O segundo projeto aumentou para 5% o total de recursos do Fundo Partidário destinados a todos os partidos que tenham estatutos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


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