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Análise

Palanques locais e alianças são condições para projeto da sigla

VERA MAGALHÃES EDITORA DO PAINEL

São cada dia mais raros os atores políticos que apostam que Eduardo Campos não será candidato a presidente em 2014. No governo e na oposição o diagnóstico corrente é que ele tem pouco a perder se tentar voo próprio, mas só o fará se conseguir cumprir neste ano alguns requisitos.

Um deles, e o mais importante, é garantir um espectro de siglas que lhe deem suporte. A pretensão do PSB não é fazer uma sopa de letrinhas, mas somar em torno de cinco minutos na propaganda de rádio e TV, que tornem o governador de Pernambuco conhecido nacionalmente.

O outro é a elaboração de uma estratégia capaz de projetá-lo além do Nordeste, onde a boa avaliação de sua gestão e o discurso regional já podem se encarregar de lhe dar uma votação razoável.

Para isso será necessário montar palanques em regiões como Sul e Sudeste, nas quais o PSB aposta no discurso da ênfase na gestão e da modernização política como apelos.

Ao dizer que Campos não tem "estrada" e tentar esvaziá-lo, Ciro Gomes mira justamente nessa "perna" da agenda do pré-candidato.

Ciro e Cid Gomes agem movidos pela avaliação de que Dilma Rousseff é franca favorita em 2014. Mas também por uma mágoa não cicatrizada de Eduardo Campos, que vetou a candidatura de Ciro à Presidência em 2010 para que o PSB apoiasse a petista -então sem "estrada" política, atributo que o cearense diz que falta ao correligionário.

Os irmãos Gomes são minoritários no PSB, um partido de cúpula, sobre o qual o governador de Pernambuco tem pleno controle. Por isso, não terão força interna para obstar a candidatura, caso Campos avalie que reuniu as condições elencadas acima.


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