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Proposta para investigar Roberto Gurgel é retaliação, diz promotor

Para Roberto Livianu, limitar Ministério Público é autoritarismo

FREDERICO VASCONCELOS DE SÃO PAULO

O promotor de Justiça Roberto Livianu, 44, vê conexão entre as propostas que tramitam na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa paulista que restringem o poder de investigação do Ministério Público. Ele afirma que elas podem ser reação ao julgamento do mensalão.

Doutor em Direito pela USP, Livianu é candidato na eleição de hoje a uma vaga no Conselho Nacional de Justiça.

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Folha - Há tendência em reduzir poderes da Promotoria?
Roberto Livianu - Sim. O Ministério Público incomoda poderosos. Acontecem as reações. Vejo conexão entre a PEC 37 e esta PEC apresentada pela Assembleia Legislativa. É reação à atitude corajosa e incisiva na responsabilização por atos de corrupção. São iniciativas autoritárias, lembram o coronelismo ao querer enfraquecer a Promotoria.

Há efeito do mensalão?
O julgamento do mensalão, por promover a responsabilização de gente detentora de expressivas parcelas de poder, sem sombra de dúvidas gera reação para contestar o trabalho feito.

Como vê a iniciativa do Congresso de investigar Gurgel?
Óbvia retaliação. Ele conduziu o Ministério Público de forma irretocável, com serenidade. É uma nítida retaliação por atos corajosos na defesa do interesse público.


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