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Análise

Índice é útil, vai além da renda, mas deixa fugir pontos essenciais

HÉLIO SCHWARTSMAN COLUNISTA DA FOLHA

O IDH é útil para medir o desenvolvimento de um país, mas, como todo instrumento, tem limitações.

A principal vantagem do IDH, criado a pedido da ONU nos anos 90, é que ele não limita a medida do desenvolvimento a indicadores puramente econômicos, como o PIB per capita, ainda largamente utilizado. Além da renda, começaram a ser considerados -e valorizados- aspectos de saúde e educação.

A lista dos problemas, porém, não é pequena. O IDH, como todo índice compósito, simplifica demais a realidade. Para cada dimensão incluída em seu cálculo, podemos citar meia dúzia de tópicos igualmente relevantes que ficaram de fora.

O problema principal, entretanto, é que índices compósitos muitas vezes deixam escapar coisas essenciais. O melhor exemplo é o dos IDHs dos Estados.

A pontuação do Distrito Federal tomada isoladamente é comparável à da Holanda. A de Santa Catarina bate com a da Finlândia, e a de São Paulo, com a de Israel. Basta um passeio pelas ruas para constatar que não é bem assim.


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