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Ribeirão

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SP vai regular vagas após impasse com o HC

Prevista para este semestre, unidade gerida por Estado e municípios fará atendimento conforme cotas de cada cidade

Em reunião, que teve troca de farpas, HC insiste, porém, que cidades assumam serviços mais simples

DANIELA SANTOS JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Com farpas trocadas entre prefeitos e representantes do Estado depois de o HC (Hospital das Clínicas) anunciar corte de atendimentos na região, o governo paulista apresentou uma futura central de regulação como parte da solução para o impasse.

Diretores do HC defendem, porém, que os municípios assumam serviços mais simples, contratando com outros hospitais. Já os prefeitos querem mais verba do Ministério da Saúde e do Estado.

No início da semana passada, o HC anunciou que reduziria uma parte dos atendimentos de baixa e média complexidade prestados na região, o que provocou protesto dos municípios e uma nova reunião de emergência ontem entre os envolvidos.

A Central de Complexo Regulador, do DRS (Departamento Regional de Saúde), vai distribuir as vagas para exames e cirurgias mais complexas de acordo com as cotas de cada cidade. Prevista para o primeiro semestre, a central será gerida também pelos municípios.

O diretor do DRS, Ronaldo Capelli, disse que o HC não foi autorizado a anunciar possíveis cortes de atendimento, porque a questão ainda está em discussão. "Nenhum prestador de serviço pode deixar suas atividades de uma hora para outra. Ele pode dizer que está sobrecarregado, sentar e discutir."

Até que não haja nova decisão, os atendimentos prosseguem, segundo Capelli e o superintendente do HC, Marcus Felipe de Sá.

Capelli admitiu que a "desorganização" do sistema é, em parte, responsabilidade do próprio Estado, mas também dos municípios.

Presente na reunião, a prefeita de Ribeirão, Dárcy Vera (PSD), disse que o complexo regulador está chegando tarde, mas em boa hora.

"Hoje, não sabemos se a verba que foi repassada para aquela finalidade foi usada de forma correta. Não sabemos a demanda e como os leitos estão sendo usados."

Segundo o superintendente, o HC recebe pedidos de consultas médicas que poderiam ser realizadas nas próprias cidades. Para alguns serviços, disse, as prefeituras podem fazer consórcios entre si em vez de enviar direto pacientes ao HC.

FARPAS

Prefeitos, principalmente Dárcy, criticam o anúncio "abrupto" de cortes do HC.

Em rebate, Sá disse não estar na reunião "para ver o HC ser achincalhado ou colocado na berlinda". "Não adianta fazer comício aqui."

"Ninguém aqui está fazendo comício nem pedindo seu voto", respondeu Dárcy.


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