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Ribeirão

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Cachorro nacional auxilia em trabalhos nas fazendas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Eles têm orelhas pontudas, focinho longo e fino e porte médio. Pessoas não muito familiarizadas podem confundi-los com filhotes de pastores belgas ou alemães.

O nome da raça, porém, já deixa bem claro que a origem desses cães não está no outro lado do Atlântico: é o Pastor da Mantiqueira, também chamado de "policialzinho caipira".

O cachorro é muito utilizado em fazendas da Serra da Mantiqueira (na divisa entre Minas, São Paulo e Rio) para ajudar na lida com bois -função para a qual foi selecionado por quase um século.

"Tem atividades que o Pastor da Mantiqueira desenvolve melhor do que um Border Collie [raça de cão pastor considerada a mais inteligente do mundo]", diz Pedro Augusto Calasans, 23, criador da raça.

O pastor da Mantiqueira descende de cães pastores que foram trazidos no começo do século 20 para fazendas mineiras e paulistas.

A raça se formou graças à seleção de fazendeiros, que buscavam um cão mais resistente, capaz de desenvolver atividades no terreno acidentado e com trechos de matas fechadas que caracterizam a região.

"Um dos nossos objetivos é que, para o cachorro ser considerado pastor da Mantiqueira, além do tipo físico adequado, tem de passar por um teste de aptidão", afirma o criador Diomário Borges.

Ele foi um dos organizadores do 1º Encontro de Criadores do Pastor da Mantiqueira, realizado em 2009, em Maria da Fé (MG). Segundo ele, não é intuito dos criadores fazer com que o Pastor da Mantiqueira seja reconhecido por entidades da cinofilia.

O segundo encontro de criadores da raça deve ocorrer no segundo semestre.


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