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Ribeirão

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Motoristas de ônibus decidem hoje se aceitam reajuste de 9%

Greve foi deflagrada ontem; tribunal manda que metade da frota circule normalmente durante a paralisação

DE RIBEIRÃO PRETO

Os motoristas de ônibus de Ribeirão Preto realizam a partir das 5h de hoje uma assembleia para decidir se aceitam o reajuste de 9% oferecido ontem pelos empresários do transporte coletivo.

O aumento foi definido durante reunião entre representantes do consórcio Pró-Urbano, sindicato dos trabalhadores e da prefeitura --incluindo a prefeita Dárcy Vera.

Também ontem, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou que pelo menos metade da frota de ônibus circule normalmente durante a paralisação.

Com isso, 173 coletivos deverão atender as 117 linhas de Ribeirão --a frota na cidade é de 346 unidades. Em caso de descumprimento, o sindicato dos trabalhadores será multado em R$ 10 mil por dia.

A greve dos motoristas foi deflagrada ontem de manhã após a categoria não entrar em acordo com o consórcio. De acordo com a prefeitura, a paralisação afetou pelo menos 120 mil pessoas.

Na semana passada, os empresários haviam oferecido reajuste salarial de 7,16%, mas o sindicato dos motoristas, que pede 16%, rejeitou a proposta em assembleia.

A prefeitura ameaçou ontem multar o consórcio de empresas por causa da greve.

Outra reunião foi marcada para hoje à tarde na sede do TRT, em Campinas, numa tentativa de encerrar a greve.

MOTOTÁXIS

Sem ônibus circulando, as pessoas recorreram a outros tipos de transporte, como as mototáxis. Com a alta procura, alguns profissionais cobraram até 300% a mais pelas corridas em Ribeirão.

Por uma corrida do centro até o bairro Ipiranga, na zona norte da cidade, por exemplo, foi cobrado R$ 40 --normalmente, o serviço custa R$ 10. Já até a avenida Nove de Julho, a corrida não saía por menos de R$ 20.

A alegação da categoria é que a grande demanda provocou o aumento temporário dos preços. (JOÃO ALBERTO PEDRINI)


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