Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Hospital-escola pode parar por falta de verbas

DUDA PEREIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A diretoria do Hospital-Escola de São Carlos ameaça paralisar as atividades a partir de segunda-feira se o repasse da prefeitura não se normalizar. Foi o que afirmou ontem Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, diretor-executivo do hospital.

Ele pediu um encontro com o prefeito Paulo Altomani (PSDB) ainda nesta semana para buscar uma solução. "Estamos com estoque de remédios extremamente reduzido. A última reposição foi em maio. Conseguimos grande parte por empréstimos de outros hospitais, mas teremos de repor", afirmou Lopes.

O hospital-escola recebe mensalmente R$ 700 mil do governo federal e R$ 427 mil da prefeitura, porém o último repasse municipal foi em maio, quando Altomani pediu uma prestação de contas. O diretor disse que nunca houve pedido oficial.

Por meio da assessoria, a prefeitura disse que não vai se manifestar sobre o caso.

A administração do hospital é feita pela Oscip Sahudes, que firmou parceria com a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) para atendimento de pacientes e aprendizado dos alunos de cursos ligados à saúde.

As obras de complemento do prédio, orçadas em R$ 8 milhões, estão atrasadas.

O atraso prejudica a universidade, que tem de enviar os estudantes de medicina a hospitais de outras cidades para fazer o internato.

O reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, criticou a situação. "Já elaboramos uma proposta para que ele seja federalizado, pois com o MEC teríamos um melhor gerenciamento", afirmou.

Ele negou que a universidade estude fechar o curso de medicina. "Está totalmente fora de cogitação. Temos alguns problemas, mas isso nunca passou pela nossa cabeça."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página