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PM diz tentar descobrir os motivos da alta

DE RIBEIRÃO PRETO

A PM informou que está "tentando descobrir" os motivos do aumento do número de furtos e roubos em Barretos e Ribeirão Preto e que tem usado dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública para traçar estratégias com o objetivo de reduzir os crimes onde há maior incidência.

O tenente-coronel Paulo César Gomes, comandante do 3º Batalhão da PM de Ribeirão Preto, disse que a polícia está respondendo com ações, e apresentou números do 1º quadrimestre de 2012 e 2013.

"Apreendemos 111 armas em Ribeirão em 2012 e 141, neste ano. O número de adolescentes detidos passou de 454 para 513, e de presos por mandado de prisão foi de 131 para 143", disse Gomes.

Já o tenente-coronel Luis Henrique Usai, comandante do 33º Batalhão, em Barretos, disse que a polícia prende, mas que os assaltantes acabam sendo soltos pela Justiça. "A gente prende o mesmo indivíduo uma, duas, três vezes", afirmou.

Ainda de acordo com ele, a PM está fazendo constantemente operações para evitar assaltos. "Nosso foco é tirar armas das ruas para evitar roubos, principalmente. O que nos preocupa são ferimentos e lesões nas pessoas nesses casos."

Ele disse que o aumento de assaltos é preocupante e que o serviço de inteligência tem trabalhado para identificar as causas e razões, com a intenção de agir para diminuir os crimes nas localidades onde há mais frequência de ações dos assaltantes.

O diretor do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), João Osinski Júnior, admite que o número de policiais é aquém do necessário, mas informou que o Estado está fazendo concursos para suprir esse deficit.

Em maio, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que o Estado fará concurso para selecionar 129 delegados, 1.075 escrivães, 1.384 investigadores, 62 papiloscopistas e 217 agentes policiais.

Osinski afirmou também que São Paulo tem investido em cursos para aperfeiçoar as técnicas e o conhecimento dos profissionais.

"Assim, pretendemos dar uma resposta mais rápida à sociedade em casos de crimes graves, principalmente", afirmou o delegado. (JAP)


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