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Ribeirão

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Obras no calçadão de Ribeirão só serão concluídas em 1 ano

Comerciantes criticam a situação e afirmam que vendas foram afetadas; obras devem custar R$ 9,6 milhões

Secretário de Obras diz que o atraso ocorreu porque o calçadão é antigo e tubulações foram rompidas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Os lojistas do calçadão de Ribeirão Preto vão enfrentar o Dia das Crianças e o Natal em meio a obras. A revitalização do espaço começa neste segundo semestre e só acaba, pelo menos, um ano depois.

Lojistas temem que os trabalhos prejudiquem as vendas, como ocorreu no fim do ano passado.

O edital de licitação da segunda etapa foi publicado no último dia 20. Pelo documento, os envelopes com as propostas serão abertos no dia 23 de julho.

Nessa segunda fase, será feita a drenagem e implantação do contrapiso reforçado, que será recoberto pelo piso estampado. O mobiliário contará com 149 bancos, 90 lixeiras, 17 cinzeiros, 24 sombreiros e 92 postes.

As obras envolvem uma área de 12.600 metros quadrados, a um preço estimado de R$ 9,6 milhões.

A primeira etapa da revitalização do calçadão previa obras de infraestrutura. Foi a etapa de instalação da tubulação por onde passarão os fios elétricos. Ela deveria ser concluída até dezembro, mas houve atrasos e os trabalhos só terminaram em maio.

Segundo o secretário de Obras, Abranche Fuad Abdo, o atraso ocorreu porque o calçadão é antigo e, ao escavá-lo, tubulações eram rompidas, o que levava à reconstrução. Na época das festas natalinas, barro e calçamento precário atrapalharam as vendas, avaliam os comerciantes. No momento, o piso é feito de concreto, sem acabamento algum.

  • PISO RUIM E TERRA*

Roseli Tamburus, dona da Casa Mauro, no calçadão da Tibiriçá, diz que a primeira fase não trouxe problemas só para as vendas no ano passado, mas ainda trazem.

"O chão em frente à loja é irregular. O piso está ruim, não passam cadeirantes e acho que os clientes migraram para outro lugar."

Dono da loja Menina Bonita, Alexandre Tamer reclama da programação da prefeitura para a revitalização. "É absurdo chegar em datas comemorativas, como o Natal, e estar tudo cheio de terra."

Proprietário da Casa da Criança, na rua General Osório, Manuel Alves diz que, desde o início da intervenção no calçadão, o movimento caiu pela metade.

Para ele, o projeto de revitalização é ótimo, mas seria ideal que fosse posto em prática a partir de janeiro.

O secretário de Obras afirmou que a licitação prevê a paralisação dos trabalhos a partir de 15 de novembro, com retomada em janeiro, para não atrapalhar as vendas.

A obra está prevista para ser feita em duas quadras por vez. "Assim, não fechamos tudo e fica mais fácil parar."


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