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Municipalização foi bandeira política de Dárcy
DE RIBEIRÃO PRETOA Prefeitura de Ribeirão Preto assumiu o hospital Santa Lydia com dívidas milionárias e diversas críticas. Na ocasião, 2011, a direção do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo) chegou a avaliar o serviço público municipal como "desastroso".
A intenção da administração era dar uma solução à lista de espera por internações na rede municipal. O hospital ofereceria os 110 leitos e reduziria os custos com a "locação" de leitos em unidades particulares, que chegava a R$ 3 milhões.
Porém, o Santa Lydia já chegou com dívidas --de custeio e trabalhistas-- que somavam cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 3,3 milhões referentes à aquisição de equipamentos, R$ 900 mil em energia elétrica e R$ 600 mil em água e esgoto do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto).
Parte da dívida teria sido paga com a devolução de R$ 3 milhões da verba anual destinada à Câmara Municipal de Ribeirão.
Desde então, as dívidas passaram a se acumular.
A prefeita Dárcy Vera chegou a afirmar que o valor do patrimônio do hospital era de R$ 30 milhões. Porém, na auditoria feita para aquisição da unidade, o valor não ultrapassava R$ 10,5 milhões. À época, a prefeita alegou que o valor informado por ela era o praticado "no mercado".