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Região confirma 7 mortes pela gripe H1N1
Só em Ribeirão foram 3 óbitos neste ano; alta pode ter ocorrido após chegada do inverno
Ao menos nove cidades da região de Ribeirão Preto já registraram 40 casos da gripe H1N1, com sete mortes, no primeiro semestre deste ano.
A situação mais crítica é a de Ribeirão, com 19 confirmações e três mortes. A vizinha Serrana registrou outras duas mortes, enquanto Barrinha e Franca, uma cada uma.
De acordo com o infectologista e professor da curso de medicina da USP Ribeirão, Valdes Roberto Bollela, os casos sofreram um aumento em junho por causa da chegada do inverno.
A tendência, diz, é que o vírus da Influenza A circule até agosto ""quando a estação chega ao fim. "Considerando que as temperaturas nunca caem muito em Ribeirão, pode ser que as confirmações por H1N1 comecem a se reduzir já em julho."
Em Ribeirão, 13 casos surgiram em junho, ante cinco registrados em maio e dois em abril. São Carlos teve oito confirmações e Franca e Jaboticabal, três cada uma.
Em Serrana, Sertãozinho e Barrinha, seis pessoas foram infectadas com a doença. Já em Barretos, apenas uma.
Devem procurar unidades de saúde para checar a vacinação, segundo Bollela, principalmente pessoas que estão no chamado grupo especial --crianças de seis meses a dois anos de idade, idosos, gestante e portadores de doenças crônicas.
A vacina também protege contra outros dois tipos do vírus influenza, como a H3N2 e o B. Só neste ano, Ribeirão teve dois casos confirmados da H3N2 e uma morte por Influenza A não identificada.
