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Insegurança e clima geram problemas, diz prefeitura
Polícia e administração têm discursos opostos sobre segurança em parque
Daerp nega que haja falta d'água no Jardim Botânico, mas diz que enviará equipe para checar as reclamações
A Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, atribuiu parte dos problemas às "adversidades climáticas" --excesso de chuvas-- e à falta de segurança da Polícia Militar, e disse que as obras abandonadas ou inacabadas serão retomadas.
Sobre o Parque Ecológico e Social Dr. Rubem Cione, a assessoria da prefeitura afirmou na nota que "as empresas se negam a colocar homens e equipamentos no local devido aos constantes ataques de vândalos e marginais em diversas situações de roubos, furtos e invasões".
De acordo com a assessoria, "é necessário um trabalho sério da precária situação de segurança no entorno do parque, o que já foi requisitado à Polícia Militar, inclusive com a disponibilidade de cessão de um imóvel para uma Base Fixa da PM, resposta até o momento negativa".
A Polícia Militar informou, também por meio de uma nota, que não recebeu nenhuma solicitação da administração para policiamento no parque e que, por se tratar de uma área da prefeitura, a preservação poderia ser realizada pela GCM (Guarda Civil Municipal).
Sobre a praça existente no bairro --mais conhecida como a praça da "Rampa"--, a administração prometeu que a Secretaria da Infraestrutura irá vistoriar o local para realizar um levantamento técnico para a execução dos serviços necessários.
Com relação ao posto de saúde local, a nota da assessoria informou que as obras "estão dentro do cronograma da empresa" contratada para fazer a construção.
DUPLICAÇÃO
A prefeitura informou também que a avenida Antonia Mugnatto Marincek será duplicada por meio do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que contará com recursos federais --financiamento aprovado pela Câmara que autoriza a administração a captar R$ 397 milhões. A data para iniciar as obras, porém, não foi informada.
Já o Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) negou que haja falta de água no Jardim Botânico, mas informou que enviaria uma equipe para verificar as reclamações dos moradores e os vazamentos.
Sobre a invasão das calçadas pelos tapumes de construções, o Departamento de Fiscalização Geral informou que vai fiscalizar as ruas para identificar possíveis irregulares.
Por lei, as calçadas em Ribeirão devem ter 1,5 metro destinado à passagem de pedestres em locais que estejam em obras com tapumes. Sobre os buracos, a prefeitura afirmou que o bairro faz parte da rota da operação tapa-buracos.