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Ribeirão

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Boleiros S.A.

Fora dos campos, ex-jogadores de Ribeirão Preto se destacam em negócios de suas empresas

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

A vida fora dos gramados para os ex-jogadores de futebol Marcelo Bordon, 37, e Doni Marangon, 33, ambos moradores de Ribeirão Preto, tem sido de muita correria, dividida entre reuniões, encontros e viagens a trabalho.

A rotina, mais parecida com a de executivos de multinacionais, foi conquistada com os negócios construídos com o dinheiro do futebol. Na lista estão locação e construção de imóveis, empresas de entretenimento e academias.

É dessa forma que eles buscam manter a renda e sustentar a família --em padrões similares aos de quando jogavam em grandes clubes do futebol mundial, recebiam altos salários e contavam com mordomias pouco comuns.

Na lista dos ex-jogadores, agora empresários, de Ribeirão, ainda há Raí, 48, que conta com uma extensa linha de produtos licenciados, além de uma fundação filantrópica, a Gol de Letra.

Maior jogador vivo da história do futebol de Ribeirão, o ex-craque do São Paulo não falou, porém, com a Folha.

"Ao longo da carreira, sempre busquei formar meu patrimônio. Três anos antes de parar, pensei firmemente no que iria fazer fora do futebol. Corri atrás daquilo que poderia me dar retorno, daquilo que conhecia", disse Bordon.

Sua renda atual é composta basicamente de aluguel de imóveis. Há dois meses, ele inaugurou uma academia cuja mensalidade pode chegar a R$ 900, mas jura que não espera obter lucro com o investimento. "É por envolvimento emocional", disse.

Segundo ele, as oportunidades de negócios foram surgindo na sua vida. Foi o caso do terreno onde foi construída a academia, na avenida Wladimir Meirelles Ferreira, próximo à João Fiúsa, na área mais valorizada da cidade.

"Quando comprei os terrenos, em 2002, paguei preço de banana, cerca de R$ 270 mil cada um. Agora nem sei quanto valem. Foi por Deus.", disse. Os dois terrenos, juntos, somam cerca de 1.600 metros quadrados.

Para ele, investir em imóveis ainda vale a pena. "Precisa pensar, analisar bem antes de investir. Não pode cair em aventuras para depois não se complicar", disse Bordon, que conta apenas com o serviço de imobiliárias para gerir os negócios.

IMÓVEIS E ACADEMIAS

A renda de Doni, por sua vez, é mais diversificada que a do amigo. Além da locação de imóveis, o ex-goleiro tem uma empresa de eventos, uma construtora em fase inicial e investimentos financeiros no Brasil e no exterior.

Até o final do ano, a meta dele é inaugurar um complexo esportivo em Ribeirão, com escola profissionalizante de futebol e academia. "Também quero fazer o jogo que vai oficializar o fim da minha carreira", disse Doni, que tem contrato com o Botafogo.

Na empresa de eventos, a d32, Doni importa atrações como a exposição de dinossauros que está no Ribeirão Shopping, até uma roda gigante de 30 metros da Itália, que conta com sistema de iluminação dos EUA.

Na última semana, ele assinou um contrato com a Multiplan, administradora do shopping, para levar a atração a outras 12 unidades da rede espalhadas pelo país. O valor não foi divulgado.

Doni afirmou que investir em imóveis ainda é um bom negócio, "mesmo com o cenário atual de estabilidade". "Nos últimos cinco anos, o crescimento foi muito forte. Hoje tem de analisar bem."

Ainda nos gramados, mas com forte atuação empresarial, o jogador ribeirão-pretano Diego Ribas da Cunha, 28, tem a holding 3D com o pai, Djair Cunha, cuja área de atuação é a construção.

A Folha não localizou Diego, que joga na Alemanha.


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