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Foco

Macaco retirado de família gera abaixo-assinado na internet

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Um macaco-prego criado há 37 anos como bicho de estimação em São Carlos tornou-se o centro de uma polêmica depois de a Polícia Militar Ambiental retirá-lo da família no último sábado por ordem do Ministério Público.

A ação policial gerou reação na internet. Passavam de 17 mil as assinaturas colhidas até ontem para que Chico, como era chamado, voltasse para casa dos Carmona.

Apesar dos pedidos, ele continua no abrigo da ONG Apass, de Assis (SP). Lá, descobriu-se que, na verdade, Chico é uma fêmea, o que surpreendeu a família, que sempre o tratou como macho.

A mobilização virtual chamou a atenção até de sites internacionais, como os da Fox News e do "Washington Post".

Apesar de todo carinho dado pelos Carmona, entidades criticam o estado em que o animal se encontrava: preso a uma coleira atada a uma corrente de um metro.

"Há o carinho, mas o animal não tem essa necessidade de afetividade, apego, como têm os seres humanos", afirmou Marcos Pompeu, vice-presidente da ONG Rancho dos Gnomos.

Recolhido à Apass, de Assis (SP), foi rebatizado de Carla pelos funcionários --referência à cidade de São Carlos.

A dona, Elizete Carmona, está desconsolada, diz o marido, Clementino Carmona. "Ela está é doente, até foi ao posto de saúde."

Nem todos concordam com a situação. Em março, a PM recebeu diversas denúncias anônimas sobre o caso.

A família foi advertida e ficou com a posse temporária de Carla até que surgisse um abrigo oficial, como ocorreu no último sábado.

Segundo a Apass, Carla estava abaixo do peso e com atrofia nas patas. Em Assis, a coleira foi removida.

Colocada com outros macacos, veio a surpresa: Carla não se afastou nem tentou agredi-los. Interagiu com a nova colega e com os macacos que estavam separados pelo alambrado.


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