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Ribeirão

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Prestadores de serviço concentram economia do bairro

Dados da Junta Comercial de SP apontam a existência de 1.308 estabelecimentos registrados no Jardim Irajá

Entorno da rua Chile e das avenidas César Vergueiro e Wladimir Ferreira reúne a vida noturna no bairro

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

A imobiliária da corretora Karina Oliveira está localizada numa recém-inaugurada galeria de lojas em um dos pontos mais nobres do Jardim Irajá: a rua do Professor, primeira paralela à cobiçada avenida João Fiúsa.

O tipo de construção, aliás, tem sido comum no bairro. Na maioria dos casos, o conjunto de lojas é construído em terrenos de casas de antigos moradores, que foram adquiridas e derrubadas para dar espaço ao empreendimento.

De acordo com levantamento por amostragem feito pela Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), 47,8% dos estabelecimentos comerciais do Jardim Irajá são de prestadores de serviços: salões de beleza, clínicas médicas e de estética, pet shops etc.

Outra grande parte, 44,8%, é composta por comércio "comum", como padarias, supermercados e açougues.

O restante se divide entre indústrias (6%) e construção civil (1,5%).

De acordo com a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), o Irajá tem 1.308 empresas registradas.

Ao lado da imobiliária, a comerciante Mariza Corrêa Dias, 54, montou uma loja de roupas para adolescentes. O novo negócio fez, inclusive, com que ela se mudasse para o bairro. "Estou há um ano aqui e gostando bastante", afirmou a comerciante.

Ela disse que o consumidor local tem dinheiro e as opções no bairro são muitas. "Aqui [no bairro] tem tudo. Nem vou mais para o centro", afirmou. Para ela, o maior problema é a segurança. Sua loja já foi roubada, o que a obrigou a colocar uma grade de aço na vitrine de vidro.

Ao lado da loja, um outro comércio vende diversos tipos de cerveja, de várias marcas. À noite, o local vira ponto de encontro de jovens e adultos, que tomam a bebida, comem petiscos e podem ir para a casa a pé.

NOITE

A vida noturna no bairro também é agitada. Restaurantes, bares e pizzarias são a maioria. Eles estão localizados na rua Chile e nas proximidades das avenidas Senador César Vergueiro e Wladimir Meirelles Ferreira.

Na Chile está o point mais badalado do bairro no momento, o bar Trip. Aberto há quatro meses, às sextas recebe mais de 500 frequentadores e aos sábados, cerca de 700. Filas são comuns às sextas e sábados, e demoram cerca de 15 minutos.

O sentido do bar (que está no nome, "viagem") é oferecer pratos e bebidas variados, de vários países do mundo e também do Brasil.

Os donos do bar são três irmãos, Guilherme, Rodrigo e Igor. O pai, Rodrigo, 58, bancou a ideia apresentada pelos filhos. Guilherme Vinicius Dall Agnol, 23, é o membro da família à frente do bar. Além dele, há um sócio minoritário que trabalha junto, Antonio de Castro.

O investimento ficou entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões. O pai espera pagar o investimento em dois anos.

Guilherme agora é empresário no bairro, mas sempre gostou de lá.

"Atualmente moro no Jardim Canadá, por conta da segurança mais precária no Irajá e pelo fato de o bairro ter se tornado mais comercial", afirmou o comerciante.


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