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USP São Carlos abre debates com reitoráveis

Ontem, o economista Hélio Nogueira da Cruz apresentou suas propostas para comandar a Universidade de São Paulo

Outros três candidatos que disputam o cargo vão falar no campus de São Carlos nas próximas três semanas

REINALDO JOSÉ LOPES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SÃO CARLOS

O campus principal da USP São Carlos começou a receber ontem os candidatos a reitor da universidade, no primeiro compromisso de campanha no qual todos eles têm presença confirmada.

A eleição do novo reitor, que acontece de forma indireta em dois turnos, deve ser realizada até dezembro deste ano. O primeiro candidato a expor sua plataforma e responder a perguntas da comunidade universitária foi o atual vice-reitor, o economista Hélio Nogueira da Cruz.

Os outros três candidatos --Vahan Agopyan, José Roberto Cardoso e Marco Antonio Zago-- deverão comparecer ao campus nas próximas três semanas, sempre às terças-feiras, às 14h.

Em sua fala de ontem no anfiteatro do IFSC (Instituto de Física de São Carlos), Nogueira da Cruz ressaltou a necessidade de equilíbrio financeiro para que a USP continue na posição de principal universidade do país.

"Vivi o tempo das vacas magras na USP, foi uma dureza danada, então sei como isso é importante", disse o economista. Ele apontou que hoje a USP gasta mais do que recebe em recursos orçamentários do governo estadual (cerca de 5% do ICMS paulista vai para a universidade).

"Estamos conseguindo escapar de uma crise usando reservas que acumulamos, mas chegará a hora em que isso não será mais possível."

PROGRAMA DE GOVERNO

O vice-reitor afirmou que seu programa de governo se baseia no chamado PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), formulado pela universidade sob sua coordenação, com uma série de metas para 2017.

"Os números que vocês vão ver são números viáveis, não estamos fazendo poesia", declarou o economista.

Nogueira da Cruz se disse favorável a uma expansão modesta dos cursos de graduação --um aumento de 6,5% no número de vagas, perfazendo cerca de mil alunos a mais por ano.

Também ressaltou a necessidade de tornar a USP mais internacional, com uma meta de 3.500 alunos em programas de intercâmbio, o que representaria um aumento de 50% em relação aos dados atuais.

O grau relativamente baixo de internacionalização da USP ainda é um dos pontos fracos da instituição.

O candidato defendeu ainda a meta de que, em 2018, 50% dos alunos de graduação da USP tenham cursado o ensino médio em escolas públicas. Falando em "inclusão social por mérito", ele propôs que a instituição busque e treine ativamente os alunos mais talentosos das escolas públicas para concretizar a proposta.

AUTONOMIA

O economista disse ainda que é desejável mais autonomia para as diferentes unidades da USP e eleições mais democráticas para reitor, ressaltando, porém, que é preciso mais tempo para discutir como essas metas seriam colocadas em prática.


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