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Ribeirão

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Justiça mantém acusado de trabalho escravo preso

Dono de fazenda em São Carlos é suspeito de submeter trabalhadores a condição análoga à escravidão

DE RIBEIRÃO PRETO

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região manteve a decisão da Justiça de São Carlos que determinou a prisão preventiva de um fazendeiro da cidade, acusado de submeter trabalhadores a condição análoga à escravidão.

Segundo a acusação, foi flagrado também trabalho infantil na mesma fazenda, que cultiva tomates. Cabe recurso da decisão.

O pedido liminar de habeas corpus, feito pela defesa, foi negado pelo desembargador André Nekatschalow. Para o magistrado, a situação "indica submissão de trabalhadores, inclusive de crianças, a condições degradantes de vida e de trabalho".

Edson da Silva Rossi, dono da fazenda, foi preso na última segunda.

A sentença é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público Federal após ao menos três fiscalizações. De acordo com a denúncia, em 2009, os fiscais encontraram quatro adolescentes trabalhando na lavoura.

Em outra blitz, no ano seguinte, as equipes encontraram duas pessoas submetidas a situação análoga à escravidão. Outros cinco trabalhadores não tinham registro em carteira nem equipamentos de proteção. Em 2011, mais uma denúncia apontou trabalhadores em condição análoga à escravidão.

O advogado do acusado, Esio Orlando Gonzaga de Araújo, disse que já entrou com pedido de revogação da prisão e que falta o tribunal julgar o mérito do habeas corpus.

Araújo refutou as acusações de analogia à escravidão e trabalho infantil. Segundo o advogado, Rossi é um pequeno produtor, com funcionários que sempre trabalharam com ele.


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