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Ribeirão

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Caium quer popularizar acesso a cinema

DE RIBEIRÃO PRETO

Quem se opunha à ditadura militar do país nos anos 80 encontrava guarida num espaço de artes e debate de ideias em Ribeirão Preto.

Fundado em 1979, o cineclube Cauim, um dos mais antigos do país, "é um lugar de resistência", como prefere definir o seu fundador, Fernando Kaxassa. "Era a nossa arma contra a ditadura", afirma ele, referindo-se ao governo dos militares de 1964-85.

Após três décadas e a reabertura democrática do país, o Cauim tornou-se uma ONG com a proposta de popularizar a sala de cinema, com sessões gratuitas para alunos, merendeiras de escolas e até moradores de rua.

Naqueles anos 1980, o Cauim era uma das poucas chances em Ribeirão de se conhecer clássicos do cinema, como os do expressionismo alemão. Hoje, com as grandes redes em shoppings, a crítica de Kaxassa é que o cinema deixou de pertencer às classes populares. "O povão ficou sem opção. O ingresso é caro, custa até R$ 20."

Com apoio dos governos federal e estadual e doações, o Cauim tem algumas sessões gratuitas direcionadas a diferentes públicos. São de 1.500 a 2.00 crianças por dia.

Já São Carlos é uma espécie de capital regional dos cineclubes. Lá, coexistem o CineSesc, e projetos do gênero na UFSCar (que, aliás, tem curso de imagem e som) e na USP. A prefeitura também faz sessões em distritos rurais e na área central.


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