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Ribeirão

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Protocolo trouxe a antecipação do fim da queima em canaviais

DE RIBEIRÃO PRETO

O protocolo assinado pelo setor sucroalcooleiro com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente reduziu o prazo do fim das queimadas para 2014 nas lavouras mecanizáveis, e para 2017 nas áreas em que as máquinas não entram.

Isso porque uma lei estadual, de 2002, previa zerar a queima de cana até 2021 nas áreas mecanizáveis e até 2031 naquelas não mecanizáveis. Na época, no entanto, o setor decidiu fazer a antecipação por causa da preocupação mundial com a poluição.

Segundo a secretaria, houve avanço na redução das queimadas nos últimos anos. Atualmente, 72% da colheita é de cana crua, ou seja, que não foi queimada.

ZERAR

Apesar de considerar um "índice significativo", Ricardo Viegas, coordenador de fiscalização ambiental da secretaria, diz que o Estado não chegará a zerar a queima da cana até o fim de 2014.

"Estamos quase atingindo a meta. Vamos chegar a 78%, a 80% de colheita crua, e isso é praticamente zerar [o fogo por queimadas]."

Para os demais tipos de queimadas do Estado, a secretaria criou a chamada operação corta-fogo.

A ação prevê treinamento e formação de brigadas nas cidades menores, além de monitoramento com satélite dos pontos de incêndio.

Pelos dados de satélite considerados pela secretaria, foram 1.767 focos de incêndio no inverno do ano passado, ante 1.580 neste ano. Na região, por esta estimativa, os focos caíram de 131 casos, no ano passado, para 104.

A operação corta-fogo ainda prevê reforço na fiscalização e multa. Neste ano, foram aplicados na região 29 autos de infração, que somam R$ 980 mil de penalidade.


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