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Padaria drive-thru de São Carlos abre franquia no exterior

Rede vende lojas nos EUA e na Argentina; no Brasil, negócio está em cinco Estados

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

O empresário Tom Ricetti, 37, diz ter ficado surpreso com seu invento. Quando decidiu montar uma padaria drive-thru, depois de passar uma hora num supermercado para levar o pão quentinho para casa numa véspera de Natal, ele não imaginava que logo fossem aparecer sócios interessados na ideia.

Muito menos que, com apenas 60 dias de funcionamento da primeira loja, em São Carlos, a Pão To Go iria se transformar numa rede de padarias drive-thru, com 64 franquias vendidas em cinco Estados, e também nas cidades americanas de Orlando, Los Angeles e Miami, além da argentina Buenos Aires.

"Nós não vendemos pão, vendemos comodidade", afirma Ricetti, ao explicar o conceito do negócio. "A gente só inventou um jeito novo de vender", diz.

E, de fato, a Pão To Go é tão diferente das padarias convencionais que, para o licenciamento de suas unidades nas prefeituras, é usada a mesma categoria das lojas de conveniência.

Primeiro, some o farto balcão de guloseimas, que nas padarias tradicionais são um chamariz para o cliente e uma forma de aumentar o gasto médio por pessoa.

As lojas da franquia vendem apenas 30 itens, principalmente frios, laticínios e bebidas industrializadas. A prateleira enxuta é uma forma de dar agilidade às operações --fundamental num negócio que tem na rapidez seu diferencial.

O cliente encosta o carro numa janela e faz seu pedido. Paga a conta, anda até a janela seguinte e retira a mercadoria. Ricetti diz que atende dois carros por minuto.

A loja funciona com três funcionárias por turno, numa área de 200 m². O pão é comprado congelado e os frios já vêm embalados pelos fornecedores.

A primeira e única loja em funcionamento da rede até o momento, de propriedade do próprio Ricetti, abriu as portas na segunda semana de agosto, em São Carlos.

Em seu primeiro mês, o empresário diz que a loja faturou cerca de R$ 70 mil, atendendo 300 a 350 carros por dia, durante as 16 horas de funcionamento. "Conseguimos um lucro alto", diz.


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