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Conselho que define habitação está há três meses parado

Ribeirão Preto vive uma onda de invasões em áreas públicas nos últimos dois meses

DE RIBEIRÃO PRETO

O Conselho Municipal de Moradia Popular, que determina as políticas habitacionais de Ribeirão Preto, está há três meses sem se reunir.

Desde então, a cidade vive uma onda de invasões em áreas públicas. Foram oito terrenos invadidos, o último deles no final de semana, no Jardim Marchesi.

Ontem, integrantes do MLNR (Movimento Livre Nova Ribeirão), grupo responsável pelas invasões, fez um protesto em frente ao Palácio Rio Branco, sede da administração, para reivindicar a volta das reuniões e o debate de mudanças na política habitacional do município.

"Ninguém nos explicou porque as reuniões não estão mais ocorrendo. As discussões sobre habitação estão paradas", afirmou Luciano Marcelino, que foi eleito conselheiro em julho.

De acordo com os conselheiros, a última reunião, em agosto, foi marcada pelo descontentamento dos movimentos sociais de habitação por não terem sido contemplados com cotas para indicar famílias nos sorteio das unidades habitacionais.

"Nós fomos colocados no conselho para debater essas questões, mas está tudo parado", disse Maria Rosa Villem Moraes, reeleita para o segundo mandato no conselho.

Em nota, a prefeitura informou que o conselho é responsável pela elaboração de "toda a política de moradia popular em Ribeirão Preto" e que a ausência de reuniões deveria ser questionada com o próprio conselho.

O presidente do grupo, Silvio Martins, foi procurado, mas afirmou que não daria entrevista à Folha.

Ainda segundo a prefeitura, o conselho faz um levantamento de áreas e busca com a Caixa Econômica Federal recursos para a aquisição e implantação de novos projetos de moradia popular.


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