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Protesto vai pedir 'pena severa' para mãe e padrasto de Joaquim
DE RIBEIRÃO PRETOUm protesto para pedir "justiça", segundo os organizadores, está marcado para as 18h de hoje em frente à casa onde o menino Joaquim Ponte Marques, 3, morava com a família.
O local se tornou uma espécie de "santuário" após o corpo do menino ser encontrado, em 10 de novembro.
A promotora de marketing Camila Souza, 27, acionou com uma amiga seus contados nas redes sociais e foi nos últimos dias à porta da casa da família para pedir a adesão dos curiosos que passam em frente ao imóvel.
Desde que houve a confirmação da morte de Joaquim, a casa na rua Brigadeiro Tobias de Aguiar, no Jardim Independência, virou um ponto de romaria de curiosos e de pessoas que se dizem indignadas com o caso.
Flores, bichos de pelúcia, velas e cartazes são deixados no local. "Eu e minha amiga ficamos muito comovidas e revoltadas", disse Camila.
Anteontem, em um intervalo de dez minutos, a Folha contou ao menos 20 carros que passavam em frente ao imóvel e pararam para observar os objetos deixados.
"Nossa intenção é pedir uma pena severa para quem comete crime contra crianças", afirmou.
Ontem, alguns cartazes estavam rasgados e havia uma quantidade menor de objetos que o habitual.
De acordo com Camila, a mãe de Longo, que mora na mesma rua, tem retirado os cartazes e objetos da casa.
Para a promotora de marketing, a mãe e o padrasto têm ligação com o crime.
"Com tudo que você vê na internet, na TV, da investigação, acho que sim."