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Ribeirão

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Justiça rejeita libertar padrasto de Joaquim

Juíza afirma na decisão que manter Guilherme Longo preso é imprescindível para a sequência das investigações

Advogado do padrasto diz que não há motivo para mantê-lo preso, já que a polícia só espera a entrega de laudos

DE RIBEIRÃO PRETO

A Justiça de Ribeirão negou ontem, pela segunda vez, o pedido de revogação da prisão temporária de Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, cujo corpo foi encontrado no rio Pardo, em Barretos, em 10 de novembro.

A juíza substituta da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais Joice Sofiati Salgado, que analisou o pedido de revogação da prisão feito pelo advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, justificou a decisão afirmando que há indícios de autoria do crime.

Para a decisão, ela afirmou ainda que, caso seja solto, há possibilidade de Longo, principal suspeito pela morte do enteado, fugir, tendo em vista a repercussão dos fatos.

A primeira decisão da Justiça local foi proferida no mês passado. A defesa de Longo recorreu ao TJ (Tribunal de Justiça), que, já no final de novembro, negou o pedido de habeas corpus.

Oliveira aguarda ainda outra decisão do TJ sobre estender ao seu cliente a liminar que beneficiou Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino, que foi libertada na última semana.

Segundo a magistrada, os argumentos que fundamentaram a libertação de Natália não justificam a revogação da prisão de Longo.

"A prisão do postulante [Longo] se mostra imprescindível para a continuidade das investigações", afirmou a juíza na decisão.

Para o advogado do padrasto, a prisão dele não se justifica, "uma vez que a polícia apenas aguarda a entrega de novos laudos" dos exames feitos nos órgãos de Joaquim, que podem revelar a causa da morte.

A polícia de Ribeirão tem como principal linha de investigação a tese de que Joaquim pode ter sido morto por causa de uma superdosagem de insulina no organismo. O menino era diabético.

CÃO FAREJADOR

Ontem, um cão farejador da Polícia Militar de Ribeirão fez novamente o trajeto entre a casa em que Joaquim morava com a mãe e o padrasto no Jardim Independência, na zona norte de Ribeirão Preto, e o córrego Tanquinho. A distância é de 200 metros.

Segundo a polícia, o objetivo era coletar informações para o inquérito policial.


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