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Jovem diz que foi pressionado e que vai à Justiça

DE RIBEIRÃO PRETO

À base de calmantes desde que foi ouvido na delegacia, Vinícius Cassiano, 18, afirmou ontem que acionará judicialmente o Estado e o shopping Santa Úrsula pelo suposto constrangimento a que foi submetido.

"Me senti pressionado. Estava dentro de uma sala com dois delegados e seis representantes do shopping, que estavam à vontade, como se estivessem em casa", afirmou à Folha.

Cassiano disse que tudo começou após a polícia entregar um relatório com cópias das páginas do evento divulgadas na internet ao gerente da loja em que trabalha, no Ribeirão Shopping.

O documento foi lido por outros funcionários. Cassiano afirmou, no entanto, que não escreveu nenhuma mensagem com incitação à violência, danos ou roubos.

Segundo ele, o "rolezinho" foi criado para ser apenas um encontro de amigos.

"Quando percebemos que havia mais de cem pessoas confirmadas e outras 2.000 convidadas, decidimos apagar da rede social."

Duas horas depois, no entanto, o delegado Haroldo Chaud telefonou para a empresa em que ele trabalha e afirmou ao gerente, na versão do jovem, que enviaria um carro para buscá-lo.

"Meu gerente não concordou e disse que eu ia de ônibus. Eu pensei que seria uma conversa normal, apenas entre eu e o delegado", disse o jovem.

Foram cerca de 40 minutos de tensão, segundo ele. Cassiano afirmou que a pressão foi ainda maior quando a polícia lhe disse que ele responderia por qualquer crime que pudesse acontecer no evento.

"Perguntaram se eu faço parte de algum grupo terrorista. Isso é um absurdo, terrorismo no Brasil?" Ainda conforme ele, o delegado disse que seria melhor para ele que o evento fosse excluído da internet. Ontem, Vinícius não foi trabalhar.


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