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Funcionários da saúde devem parar hoje em Ribeirão
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais diz que atendimento será mantido em 30%, como prevê a lei
O dia de hoje pode ser problemático na rede municipal de saúde de Ribeirão Preto por causa da greve de parte dos servidores do setor, anunciada para a partir da 0h desta segunda-feira.
O movimento do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais reivindica o início imediato da nova carga horária para técnicos de enfermagem e de higiene dental, auxiliares farmacêuticos e agentes odontológicos, de 30 horas semanais.
A redução foi proposta pela prefeita Dárcy Vera (PSD), que primeiro recuou, mas depois acabou fazendo um acordo com a categoria para iniciar a carga horária em fevereiro --agora não cumprido.
Em função disso, Dárcy chegou a recorrer à Justiça na última semana para impedir a greve, mas teve o pedido negado. Para o Poder Judiciário, o movimento grevista é legal e a prefeitura tem que se adequar para garantir o atendimento de saúde.
A advogada do sindicato, Regina Márcia Fernandes, disse que uma reunião foi realizada anteontem com o secretário de Saúde, Stênio Correia Miranda. O encontro definiu a escala para que os serviços considerados essenciais fossem mantidos durante a paralisação.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) é um exemplo de serviço considerado essencial.
A diretoria do Sindicato diz que irá manter o percentual mínimo de funcionários exigido por lei, de 30% nas unidades de saúde.
"Podemos ter uma adesão muito maior do que a prevista. Os dentistas, por exemplo, já pensam em apoiar", disse a advogada do Sindicato.
A prefeitura não informou quais serão os impactos da greve para a população que é atendida pela rede municipal de saúde. Uma coletiva à imprensa está agendada para a manhã desta segunda.
METAS DE GOVERNO
A prefeita de Ribeirão Preto deve iniciar hoje uma série de reuniões com seu secretariado para cobrar planos de metas para os próximos 35 meses de governo.
As metas, segundo Dárcy, deverão ser anunciadas até o final da semana.
A prefeita disse no último sábado que não quer ser mais "secretária de secretário". "Eu não vou ficar mais mandando e-mail avisando onde tem edital disponível", disse, durante a reinauguração do Teatro de Arena.
