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Zona oeste registra maior número de assaltos na cidade
DE RIBEIRÃO PRETOA zona oeste de Ribeirão Preto registrou o maior número de assaltos neste ano em postos de combustíveis, com 25 ocorrências do tipo. Para o Sindicato dos Frentistas, é o local da cidade com menos policiamento.
"Os assaltantes sabem onde há menos policiamento e é mais fácil assaltar. Os frentistas também, e não querem trabalhar nesses locais", afirmou Joabe Valença de Oliveira, presidente do sindicato.
Em seguida aparece a zona leste como a segunda região mais perigosa para o setor (veja quadro acima).
Segundo Oliveira, com a escalada de crimes contra postos de combustíveis em 2014 os proprietários dos estabelecimentos afirmaram que têm dificuldade para contratar funcionários.
Ribeirão Preto tem hoje 175 postos, com uma demanda de cerca de 2.000 trabalhadores para o setor, de acordo com o sindicato.
Oliveira afirmou que os funcionários que foram vítimas de assaltos ficam traumatizados e pedem demissão, enquanto outros relutam em trabalhar à noite.
"Hoje, no entanto, a audácia é tanta que os ladrões assaltam até durante o dia. O frentista sai para trabalhar e não sabe se vai voltar", afirmou o sindicalista.
Adolfo Oliveira Neto, sócio da rede Sewal, com oito postos na cidade --todos assaltados neste ano--, disse encontrar dificuldades para manter e contratar funcionários. "Em média, um funcionário fica duas ou três semanas no emprego. Eles têm medo e vão embora."
Para Osvaldo Manaia, presidente regional do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), a preocupação dos empresários é com a vida de funcionários e clientes.
"Até agora nosso prejuízo foi apenas material. E se acontecer algo com a vida de um funcionário, quem vai se responsabilizar?"
