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Ribeirão

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Servidores decretam greve em centro social

Funcionários do Creas Pop reivindicam segurança e melhores condições de trabalho feito com população de rua

Paralisação é a segunda do ano no governo da prefeita Dárcy Vera; por 12 dias, servidores da saúde também pararam

DE RIBEIRÃO PRETO

Funcionários do Creas Pop (Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua) de Ribeirão Preto decretaram greve ontem, por tempo indeterminado, por falta de segurança, más condições e estrutura precária no trabalho.

Esta é a segunda greve que o governo Dárcy Vera (PSD) enfrenta no mesmo mês --por 12 dias, servidores de nível técnico da Saúde pararam os atendimentos por querer jornada de 30 horas semanais.

Segundo representantes do Sindicato dos Servidores Municipais, a cobertura da telha do centro, destinado a receber a população de rua, corre o risco de desabar.

Além disso, o local é pequeno para comportar 16 funcionários e as cerca de 60 pessoas atendidas diariamente, segundo os sindicalistas.

A precariedade da estrutura também afeta a população atendida, disse o sindicato.

"As pessoas que são atendidas ficam praticamente amontoadas e sem nenhuma atividade no local", afirmou, em nota, a assistente social e secretária geral do sindicato, Jacira Campelo.

No início do mês, os serviços foram paralisados por um dia depois de duas funcionárias terem sido ameaçadas por frequentadores do local.

Wagner Rodrigues, presidente do sindicato, disse que encontrou barras de ferro espalhadas no quintal e que a Guarda Civil Municipal não permanece no local.

"Deveriam tratar a segurança de forma séria. Não há condições dos funcionários continuarem trabalhando", disse Rodrigues.

Hoje, o sindicato deverá entregar uma representação ao Ministério Público para que o local seja interditado.

A prefeitura informou em nota que, diariamente, guardas vão até o Creas Pop nos horários de abertura e fechamento do local. "Houve algumas interrupções porque foi preciso enviar a viatura em ocorrências de gravidade", informou a prefeitura. O governo não se pronunciou sobre as condições do local.


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