Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Prefeitura reduz gastos em 20,9% em janeiro

Economia feita visa reduzir o impacto da crise nos cofres públicos e continua até maio

DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto iniciou o ano com cortes nos gastos, tudo em função da crise que atinge os cofres públicos. As maiores economias foram registradas nas secretarias da Educação, Cultura e Administração.

Os gastos em janeiro somaram R$ 66,4 milhões, 20,9% a menos do montante alcançado no mesmo período do ano passado, de R$ 83,9 milhões. Os dados foram divulgados em balancete no "Diário Oficial do Município".

Na contramão da decisão pelo corte de gastos, a prefeitura registrou aumento nas despesas nas áreas de segurança pública, assistência social, saúde e esportes.

A maior alta foi na área de segurança, com variação de 74,7% em relação a janeiro de 2013. Enquanto no ano passado o valor gasto foi de R$ 2.345,24, neste ano subiu para R$ 4.098,62.

Na Cultura, o cancelamento dos desfiles de Carnaval neste ano reduziu em 50% os gastos, segundo o secretário Alessandro Maraca.

Os gastos caíram de R$ 860 mil para R$ 430 mil. "Em janeiro do ano passado, pagamos cerca de R$ 250 mil às escolas de samba", disse.

A pasta também passou a economizar luz e telefone como contenção de despesas, mas Maraca afirmou que o impacto dessas medidas no orçamento é menor.

Já na Secretaria da Administração, que registrou queda nos gastos de 20,12%, o secretário Marco Antonio dos Santos afirmou que houve o corte no pagamento de horas extras aos funcionários.

"No geral, ações de contenção de gastos das pastas influenciam umas às outras", disse. No ano passado, o valor gasto pela Administração foi de R$ 8,7 milhões e este ano, R$ 6,9 milhões.

Segundo os secretários, os cortes nas despesas continuarão até o dia 1º de maio.

A intenção é que a prefeitura consiga equilibrar o orçamento para sair do limite prudencial da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) que impede a contratação de mais funcionários. A Secretaria da Educação não se manifestou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página