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Unesp de Jaboticabal investiga suposta agressão homofóbica

Aluno diz ter levado socos e chutes ao assumir ser homossexual

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

A direção da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Jaboticabal investiga a denúncia de agressão, por motivo de homofobia, de um grupo de alunos da instituição contra um colega estudante.

A suposta vítima, um calouro do curso de biologia de 18 anos, disse que foi agredido depois de assumir ser homossexual para colegas.

Dois estudantes suspeitos de serem os agressores, veteranos dos cursos de administração e agronomia, alegam que não houve homofobia. No entanto afirmam que houve agressões físicas e verbais, de ambas as partes.

De acordo com o estudante de biologia, ele caminhava com três amigos pelo bairro Nova Aparecida, após participarem de uma festa na madrugada do sábado, quando foi abordado por cinco alunos numa camionete.

O jovem afirmou que passou a ser agredido pelo estudante de agronomia depois de confirmar que era homossexual. O estudante de administração também teria participado da agressão.

Antes, segundo a vítima, o grupo de alunos teria aplicado um trote nos estudantes, na república onde moram.

O calouro passou por um exame de corpo de delito anteontem. Ele ficou com ferimentos leves, como arranhões no braço.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. A diretora da Unesp de Jaboticabal, Maria Cristina Thomaz, ouviu o relato das vítimas e designou um professor para investigar preliminarmente o caso.

A diretora afirmou ter solicitado urgência na apuração. Ela disse que o docente deve ouvir todos os envolvidos no caso e, ao final, entregar um relatório que poderá sugerir a criação de uma sindicância.

Se a sindicância for aberta e a agressão homofóbica for confirmada, os agressores poderão ser punidos com advertências e até a expulsão.

O delegado Oswaldo José da Silva disse que o caso foi registrado como lesão corporal dolosa e que não há menção a homofobia. Ele ainda irá ouvir os relatos.

O estudante disse que, quando fez o registro, estava acompanhado da avó e, por isso, ficou constrangido e não falou sobre homofobia.


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