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Ribeirão

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Ladrões fazem reféns por 2h em Ribeirão

Vítimas relataram momentos de tensão enquanto foram mantidos sob as armas; assaltantes foram presos pela PM

Antes de se entregar, ladrão pediu a presença da mulher e do filho de 2 anos; polícia tentar identificar 3º criminoso

EDSON SILVA GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

Dois funcionários de uma empresa de recauchutagem de pneus viveram ontem duas horas de tensão após serem feitos reféns por uma dupla de ladrões durante uma tentativa de assalto frustrada na Vila Mariana, em Ribeirão.

"Fiquei nervosa. A arma estava engatilhada na minha cabeça e ele [o assaltante] dizia que não tinha nada a perder", disse Patrícia Reis, 28, funcionária e irmã do dono da empresa.

Ela ficou sob a mira de Andrei Alves de Godoi, 24. Ele e o parceiro, Wesley Aparecido Antunes de Deus, 18, foram presos em flagrante pela Polícia Militar após se entregarem e serão julgados.

O outro refém foi José Francisco Ribeiro Ferreira, 28, que estava em seu primeiro dia de trabalho na empresa. Ele ficou sob a mira de uma faca mantida no pescoço.

Já Antônio Elismar, 36, que trabalha no local, escapou de virar refém, mas disse que Godoi apontou a arma para ele e tentou atirar duas vezes depois que mexeu no celular, mas a arma não funcionou.

Segundo a polícia, os ladrões e um terceiro suspeito, ainda não identificado, entraram na empresa por volta de 13h. Quando eles se preparavam para sair, foram surpreendidos pelos policiais.

Cerca de 25 homens, além do Corpo de Bombeiros, foram para a frente do local.

Os trabalhadores conseguiram fugir pelas portas dos fundos --assim como o terceiro assaltante, que se misturou a eles, de acordo com relatos de funcionários.

Neste momento, Patrícia e Ferreira foram feitos reféns. A todo momento, o ladrão mais novo falava ao celular com o padrasto, que pedia para que ele se entregasse.

Pelo celular do assaltante, Patrícia telefonou para o noivo e avisou que estava sendo mantida refém.

Um dos momentos de tensão foi quando Godoi afirmou saber que a PM iria invadir a empresa. "Eu vou morrer e levar eles comigo", gritou.

Segundo o major Wagner Barato, as únicas exigências dos rapazes foram água e a manutenção da integridade física. Familiares de Godoi também foram ao local e fizeram apelos para que os rapazes deixassem as armas.

Os assaltantes se entregaram depois que a esposa de Godoi foi até o local com o filho do casal, de dois anos. O advogado dos acusados, Wellington de Freitas, disse que eles falarão à Justiça.


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