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Ribeirão

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Vagões abandonados há 12 anos são retirados de estação

ALL diz que peças não podem ser recuperadas e por isso estão sendo vendidas como sucata, em Bebedouro

DE RIBEIRÃO PRETO

Conhecido pela população como "cemitério de vagões", o entorno da estação ferroviária de Bebedouro terá o visual alterado até o final deste mês.

A ALL (América Latina Logística), concessionária da linha férrea e responsável pelos vagões, começou a remover as cerca de 60 peças abandonadas no local há 12 anos.

O material passou por uma avaliação, sendo comprovado que não havia mais possibilidade de recuperação.

A retirada dos vagões era solicitada pelos moradores e pela administração municipal há anos por ter se tornado ponto de prostituição, venda de drogas e esconderijo para assaltantes.

Além disso, a Vigilância Sanitária do município identificou que os vagões funcionavam como criadouro de animais peçonhentos e insetos transmissores de doenças, como a dengue.

A Associação Bebedourense de Ferreomodelismo disse que a retirada dos vagões é importante para retomar as atividades na estação ferroviária, onde funciona o Museu das Ferrovias.

"As pessoas deixavam de vir aqui porque o ambiente não é muito bom, com a presença de traficantes e assaltantes. Esperamos que o movimento aumente agora", disse o presidente da associação, Luciano Marcassa, 43.

Dos 60 vagões abandonados na estação, Marcassa disse que seis foram recuperados e são utilizados como sede da associação.

"Eles não tinham mais funcionalidade, mas têm importância histórica", disse.

A ALL informou, em nota, que negociava a retirada e substituição dos vagões desde 2009, mas só conseguiu autorização do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em novembro do ano passado.

Os vagões, que estão sendo destruídos para facilitar o transporte, serão vendidos como sucata. A empresa afirmou que eles serão substituídos por novos vagões e transferidos para a União ao final do contrato de concessão.

A empresa ressaltou que os vagões abandonados não estavam "espalhados" pela cidade, mas em áreas operacionais da ALL.

De acordo com o Dnit, foi autorizada a remoção de cerca de mil vagões sem utilidade para a operação ferroviária no Estado de São Paulo.


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