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Ribeirão

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Ribeirão colocará chips em 5.000 animais

Empresa contratada por R$ 548 mil também fará castração; número de bichos atendidos representa 7% do total

Esterilização de cães e gatos é defendida por abrigos e ONGs como tática para evitar abandono e maus-tratos

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto abriu uma licitação, com previsão de R$ 548 mil de custo, para castrar e microchipar 5.000 cães e gatos na cidade. O número representa 7% da população animal do município.

O serviço será oferecido gratuitamente à população.

De acordo com levantamento da Vigilância Sanitária, Ribeirão Preto tem 61.228 cães e 7.333 gatos. É a primeira vez que a prefeitura contrata uma empresa para a realização desse serviço.

Alexandre Gouvêa, zootecnista e chefe do Bosque Fábio Barreto, afirmou que a contratação terá R$ 48 mil de contrapartida da prefeitura. Os outros R$ 500 mil foram destinados pelo Estado.

Gouvêa disse que a intenção da prefeitura é que outros contratos sejam feitos para atender a população de gatos e cães do município. A previsão é que o serviço comece a funcionar até outubro, com contrato de 14 meses.

Ainda de acordo com Gouvêa, a Vigilância Sanitária deverá indicar os bairros prioritários para o serviço, que terá atendimento em uma base móvel, segundo o edital.

Natália de Camargo Lopes, presidente da ONG Cãopaixão --que acolhe animais abandonados--, disse que a iniciativa é positiva, mas pouco eficaz no combate ao abandono e maus-tratos se não for feita em toda a população dos animais --ou maioria.

"É um começo, mas para combater os maus-tratos é preciso que o cadastramento seja atualizado frequentemente e que haja meios de as clínicas veterinárias o acessarem de maneira fácil. A prefeitura vai fazer isso?", questionou Natália.

O microchip é implantado no animal por meio de uma injeção. Ele contém código com informações do animal e do dono, mas só é acessado por meio de um leitor óptico.

Por isso, para identificar o autor dos maus-tratos ou abandono é preciso que o abrigo tenha o leitor do chip.

A veterinária Jenyffer Ramos, que tem um abrigo para animais abandonados, disse que, inicialmente, a castração é importante para evitar o aumento da população de animais abandonados e sem cuidados médicos.

A veterinária também disse que a microchipagem poderia ser trocada por uma tatuagem com um número de identificação nas patas dos animais. Para ela, método é mais barato e mais eficaz.

"Para acessar o cadastro não seria preciso a leitura, qualquer um que visse o animal abandonado ou perdido poderia acessar uma lista e comunicar o dono ou denunciar", disse Jenyffer.


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