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Fogo afeta mais pequenos animais, diz biólogo

Incêndio na Mata de Santa Tereza acabou depois de chuva registrada na terça-feira (2)

DE RIBEIRÃO PRETO

As perdas causadas pelos dois dias de incêndio na Mata de Santa Tereza, em Ribeirão Preto, só devem ser analisadas nos próximos dias pela equipe do Instituto Florestal, que cuida da área.

Para Cléber Polegatto, doutor em biologia que já realizou diagnóstico no local, no entanto, os animais de pequeno porte são os mais vulneráveis aos efeitos do fogo.

"Os menores têm uma área de circulação menor na mata e, por isso, teriam dificuldades", disse Polegatto.

O local é a principal área verde de Ribeirão Preto e o maior fragmento de mata atlântica do município.

A professora da USP Elenice Varanda, especialista em botânica, disse que há pesquisas na mata, mas em áreas não afetadas pelo fogo.

Ex-pesquisador da USP, Polegatto já realizou um projeto de manejo na Mata de Santa Tereza e afirmou que o lugar abriga insetos que foram encontrados somente ali, além de 300 tipos de besouros, 200 de borboletas e 20 famílias de insetos.

Entre mamíferos, ele disse que 15 espécies foram cadastradas, mas há outras.

O fogo iniciou na noite de domingo (31) e atingiu cerca de um terço da área da mata, de 154 hectares (equivalente a 200 campos de futebol). Não houve, até agora, relatos de animais mortos.

O incêndio, que durou cerca de 49 horas, foi debelado com a chuva registrada nesta terça-feira (2) em Ribeirão.

Entre domingo e quarta, o Corpo de Bombeiros chegou a ter 55 homens trabalhando ao mesmo tempo no local.

Dois aviões agrícolas e um helicóptero também foram utilizados para jogar água na mata fechada. Na madrugada de terça, o fogo chegou a ser contido, mas o vento espalhou a brasa remanescente e reiniciou as queimas.


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