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Ribeirão

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Outubro foi o mais seco em Ribeirão desde 2002

Mês fechou com 61,2 mm de chuva; dez anos atrás, estiagem foi de 45 mm

Tempo sem chuvas é esperado em outubro, mas não em níveis tão baixos, de acordo com pesquisadora do IAC

Rubens Cavallari/Folhapress
Público no Sesc Belenzinho, na capital, que registrou 36,6°C; em Ribeirão, calor foi de 37,8°C
Público no Sesc Belenzinho, na capital, que registrou 36,6°C; em Ribeirão, calor foi de 37,8°C
JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Não foi só com dias quentes, acima dos 40°C, que padeceram os moradores de Ribeirão Preto no mês de outubro. A cidade já não vivia um outubro tão sem chuvas desde 2002.

As informações são da Defesa Civil de São Paulo, que monitora as precipitações.

Segundo o histórico do órgão, choveu em outubro deste ano apenas 61,2 milímetros.

O volume está muito abaixo dos 135,3 milímetros esperados para a média histórica para o mês.

Até então, o outubro mais seco havia sido registrado em 2002. No período naquele ano, choveu apenas 45 milímetros, superando o recorde de 2000, quando a marca foi de apenas 61 mm.

Neste outubro, choveu por apenas seis dias; o último registro foi no dia 24, com 28,2 mm.

Sem chuva forte e por dias seguidos, a umidade relativa do ar em outubro. na maior parte dos dias, caiu a níveis abaixo dos 30%, o que colocou a cidade em estado de atenção.

Ontem, por exemplo, a umidade caiu para mínima de 25%. O desconforto com o tempo seco soma-se ao calor: a maior temperatura foi de 37,8°C, após quatro dias seguidos com os termômetros acima dos 40°C (leia texto nesta página).

Já pela medição do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) em Ribeirão, a quantidade de chuva foi próxima do esperado: 61,3 mm.

Apesar de o tempo seco ser esperado entre setembro e outubro, a falta de chuvas está em níveis anormais para o período, de acordo com a pesquisadora do IAC, Angelica Prela Pantano.

Assim como este outubro seco, os meses de agosto e setembro também tiveram níveis de estiagem acima do esperado.

Apesar dos picos, é comum que alguns anos sejam mais secos do que outros.

A explicação, segundo Pantano, é a atuação de uma massa de ar quente e seca que predominou por boa parte deste ano no interior do país.

A partir deste mês, são esperadas a chegadas abruptas de frentes frias, o que deve provocar fortes chuvas até o final do mês.

Mesmo o calor intenso dos últimos dias deve se atenuar a partir de hoje, com a chegada de uma frente dia.


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