Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Justiça determina a falência da Nilza, que vai recorrer

Empresário que adquiriu parte da indústria afirma que ela tem condições de funcionar

Edson Silva - 28.mar.12/Folhapress
Funcionário opera maquinário na Nilza, em Ribeirão Preto, que teve falência decretada
Funcionário opera maquinário na Nilza, em Ribeirão Preto, que teve falência decretada
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO

Após ter falência decretada pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça), a indústria de laticínios Nilza, com unidade em Ribeirão Preto e Itamonte, vai recorrer da decisão.

Enquanto a Justiça decide que a empresa está "quebrada", alegando falta de condições para funcionamento e não cumprimento do acordo de recuperação, o presidente da Airex Trading, Sérgio Alambert, que comprou parte da Nilza, afirma que a companhia está pronta para voltar a funcionar.

De acordo com o juiz da 4ª Vara Cível de Ribeirão Preto, Héber Mendes Batista, em março de 2009 a Nilza entrou com um pedido de recuperação judicial. Em janeiro de 2011 ele decretou a falência da empresa porque entendeu que o plano de recuperação não havia sido honrado, mas o STJ anulou.

Em seguida, a Nilza modificou o plano mas, desta vez, o tribunal acatou a apresentação do juiz e concedeu a quebra da indústria.

"A empresa parou a produção em maio de 2010 e não gerava recursos. Entendemos que eles não tinham condições e o tribunal decretou falência", disse o juiz.

Já Alambert afirmou que houve falta de comunicação entre Justiça e o STJ, já que há um mês ele participou de reunião com o juiz da 4ª Vara Cível, onde foi apresentado um plano de recuperação.

No documento, ele se comprometia a iniciar a produção quando o plano fosse homologado. "Eu estava esperando a decisão. Iríamos iniciar já em novembro com uma média de produção diária de 100 mil litros de leite. Esse decreto foi um banho de água fria."

Segundo o empresário, o investimento com manutenção e readequação para reabilitar a empresa chegou a R$ 4,5 milhões.

A unidade de Ribeirão conta hoje com 50 funcionários e a fábrica de Itamonte, com dez.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página