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Ribeirão

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Memória

Ataques em SP repercutiram no exterior

DE RIBEIRÃO PRETO

O Dia das Mães de 2006 foi marcado por uma série de ataques sem precedentes da facção criminosa PCC às forças de segurança de São Paulo e ganhou repercussão internacional.

Esse embate articulado na capital, litoral e interior paulista resultou em bases policiais atacadas, rebeliões em presídios e cadeias, policiais e civis mortos principalmente na madrugada e ônibus queimados.

O temor chegou ao ponto de levar comerciantes a fechar as portas durante o dia. Os ataques seriam uma resposta de criminosos à transferência de chefes do PCC nas vésperas do Dia das Mães.

Em bairros onde houve depredação de ônibus e de bases policiais, era possível ver pichada a inscrição "15.3.3" -uma referência ao nome PCC, pela ordem alfabética das letras.

Os ataques aconteceram nos meses de maio, julho e agosto. O mais intenso, porém, foi em maio.

Naquele mês, ocorreram 493 homicídios no Estado de 12 a 20 de maio, de acordo com o estudo "São Paulo Sob Achaque".

Ele foi feito pela ONG Justiça Global e pela Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard. Para a ONG, há "indícios da participação de policiais em 122 execuções".


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