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Ciclovia se torna 1ª polêmica de Altomani

ONG de ciclistas faz manifesto contra suposta retirada do espaço; prefeitura diz que apenas vai reavaliar questão

Estimativa é que 5.000 pessoas na cidade utilizem bicicletas para ir ao trabalho, como esporte ou lazer

Cauê Marques/Folhapress
Ciclista utiliza ciclofaixa na tarde de ontem, na avenida Tancredo Neves, em São Carlos, próximo à rotatória do Cristo
Ciclista utiliza ciclofaixa na tarde de ontem, na avenida Tancredo Neves, em São Carlos, próximo à rotatória do Cristo
DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Os pouco mais de sete quilômetros de ciclovias existentes em São Carlos se transformaram na primeira polêmica da gestão do prefeito Paulo Altomani (PSDB).

Após a propagação na cidade de informações de que o tucano retiraria em seu governo a ciclovia e as ciclofaixas -instaladas no ano passado por Oswaldo Barba (PT), seu rival político-, uma ONG organizou um abaixo-assinado e fez o assunto repercutir em redes sociais.

O manifesto digital da Associação São-carlense de Ciclismo, que começou na sexta-feira, reuniu mais de 570 assinaturas em cinco dias e foi motivado por uma entrevista dada por um membro da gestão Altomani.

A ONG pretende mobilizar os aproximadamente 5.000 são-carlenses que utilizam a bicicleta como meio de transporte, esporte e lazer, para que ciclovia e ciclofaixas não sejam extintas.

Segundo o secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, Caio Graco Hortenzi Vilela Braga, a intenção não é retirar as ciclovias da cidade, mas reavaliar o projeto que, segundo ele, está falho (leia texto nesta página).

Dos 41 quilômetros de percurso planejados no projeto cicloviário de Barba, 7,3 km -divididos entre uma ciclovia e duas ciclofaixas- foram instalados. Elas não estão interligadas e a distância de uma para a outra varia de dois a três quilômetros.

Mesmo reconhecendo falhas, a vice-presidente da ONG que organiza o manifesto, Mariana Nunes Ignatios, disse que retirar as ciclovias seria um retrocesso para os usuários e a própria cidade, que investiu nas obras -R$ 300 mil, segundo Barba divulgou à época.

Ela disse que a associação espera melhorias e a ampliação do projeto. "Para que a pessoa seja estimulada a deixar o carro e ir ao trabalho de bicicleta, por exemplo, ela tem que se sentir segura e ter estrutura para circular. Isso não existe em São Carlos."

De acordo com o especialista em trânsito José Bernardes Felex, a ciclovia é necessidade local, mas um dos trechos onde uma ciclofaixa foi feita, no início do bairro Jardim Planalto, não possui entrada e saída para os ciclistas e, no bairro vizinho, começa em um ponto de ônibus.

Para ele, o projeto deveria ser pensado de acordo com a topografia de São Carlos.


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