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Ribeirão

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Moradores de rua e viciados usam veículos

DO ENVIADO A SÃO CARLOS E BEBEDOURO

Restos de comida e muito lixo. É o cenário que a Folha encontrou ao visitar vagões abandonados em São Carlos e em Bebedouro.

A antiga estação férrea de São Carlos foi fundada em 1884 e atualmente abriga um museu ferroviário. Alguns trens da ALL ainda passam pelo local em direção a Santos.

Parados em linhas paralelas há cerca de 21 vagões sucateados que, entre outras coisas, diminuem o espaço para manobras dos trens que param no local.

A cerca de 50 metros da plataforma da estação está encostado um antigo vagão que ainda exibe o logotipo da Fepasa. No interior é possível ver marcas recentes que indicam a passagem de pessoas, como cinzas de fogueiras.

MENDIGOS E DROGAS

O motorista Vitor Arnaldo Raimundo, 51, é vizinho da estação e conta que muitos dos vagões servem de abrigo para mendigos.

"Já tivemos problemas no bairro anteriormente, mas os que dormem nos vagões atualmente são mais tranquilos", afirma. Ele diz que alguns vagões obsoletos são utilizados por usuários de drogas.

Trabalhadores de três empresas instaladas em salas da antiga estação ferroviária de Bebedouro também relatam problemas por conta do cemitério de vagões da cidade.

"Uma vez, roubaram a marcenaria da estação e esconderam as coisas no matagal que cresce atrás dos vagões", conta o serralheiro Hiago Fachina.

O designer de peças Alessandro Moreira, 35, diz que alguns criminosos já utilizaram os vagões até para esconder cadáveres.

Apesar dos transtornos, as prefeituras não podem retirar os vagões, já que pertencem à União.


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