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Parques públicos têm manutenção precária

Usuários reclamam de problemas em áreas de lazer no Curupira, Maurilio Biagi e Tom Jobim, em Ribeirão Preto

Bebedouros quebrados, sujeira, mato e falta de segurança estão entre as queixas; prefeitura promete solução

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Os parques Maurilio Biagi, Luis Roberto Jábali (Curupira) e Tom Jobim, os mais visitados em Ribeirão Preto e que deveriam acolher os frequentadores com suas áreas verdes e equipamentos de lazer, desagradam as pessoas com a falta de manutenção.

Têm mato alto, bancos e equipamentos para exercícios e lazer quebrados e bebedouros que não funcionam ou jorram água quente.

A Folha encontrou problemas de manutenção e usuários insatisfeitos. A prefeitura afirma que vai providenciar os reparos.

Uma das reclamações é do engenheiro civil André Saretta Zanferdini, 52. Ele corre todos os dias no parque Curupira, na avenida Costábile Romano, e diz que, além do mato alto que chega a cobrir bancos, o maior problema está nos bebedouros quebrados.

Segundo Zanferdini, dos quatro equipamentos instalados no parque -dois na parte superior e dois na inferior-, apenas um funciona normalmente. Os outros três ou estão "sempre" quebrados ou têm água quente.

"Quem corre aqui sente sede e não quer tomar água quente. É um problema que já dura uns seis meses." O Curupira recebe, em média, 3.600 pessoas por semana.

O parque Maurilio Biagi, líder de visitas com 4.000 pessoas por semana, tem pelo menos quatro brinquedos quebrados e 15 bancos com falta de vigas de madeira.

De acordo com a aposentada Zélia Xavier de Castro, 55, que caminha todos os dias no parque, os aparelhos da academia ao ar livre estão danificados e falta manutenção na área das crianças. "Falta areia. A área das crianças tem muita terra, é suja."

A dona de casa Franciele Cristina Franquini, 20, leva o filho de um ano e dez meses para brincar na área infantil do mesmo parque toda semana. "O balanço para crianças pequenas está quebrado, os carrinhos estão sem volante e as casas não têm mais a ponte das crianças."

MAIS QUEIXAS

Já a autônoma Zelinda Vieira Lopes, 43, que também acompanha a filha de oito anos ao Maurilio Biagi, reclama da falta de vigilância. "Os seguranças só ficam sentados na guarita ou andando de bicicleta", diz. "As pessoas têm de preservar os equipamentos, mas eles devem garantir a conservação."

O parque Tom Jobim, na zona norte, com uma média semanal de 2.700 frequentadores, tem três cercas arrebentadas, calçadas quebradas e lago sujo.

A dona de casa Maria Aparecida Carvalho, 50, que gosta de passear com os três cachorros todos os dias pelo local, diz que há abandono. "Esse parque tinha tudo para ser um dos melhores. Dá até dó, porque é grande, mas está largado."


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