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Ribeirão

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Calouros da Unesp são presos por furto em trote

Estudantes pagaram fiança; eles dizem que pegaram vaso de cemitério a mando de veteranos

DE RIBEIRÃO PRETO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Dois calouros da Unesp afirmam ter furtado um vaso de flores de um cemitério a mando de veteranos do campus de Araraquara.

Ele chegaram a ser presos -foram para o CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade-, mas acabaram soltos na tarde de ontem após pagarem fiança -R$ 200 cada um.

A Unesp informou, em nota, que vai apurar os fatos e tomar as providências necessárias, mas disse que o trote é proibido na unidade.

De acordo com a Guarda Municipal, os estudantes -dos cursos de química e economia- chamaram a atenção da vizinhança após pularem o muro do cemitério São Bento, no centro da cidade.

A guarda esteve no local e encontrou os calouros a poucos metros do cemitério, nas proximidades da república onde moram.

Ainda segundo a Guarda Municipal, os jovens disseram que cumpriam um trote estipulado pelos veteranos.

Apesar do depoimento dado por eles, não foi encontrado nenhum outro estudante nas redondezas.

Delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Elton Negrini disse que a justificativa dos estudantes da Unesp "não é plausível".

"Não é porque alguém manda o outro fazer uma coisa dessas que a pessoa deve obedecer. Isso [o furto] é crime", afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Negrini, como não foi encontrado nenhum outro estudante próximo ao cemitério, fica difícil comprovar que um veterano tenha dado a ordem para o furto.

Os calouros foram encaminhados ao plantão policial e autuados por furto qualificado e violação de sepultura. Em seguida, foram transferidos para o CDP.

Segundo o promotor Álvaro André Cruz Júnior, o advogado dos jovens fez o pedido de liberdade provisória a ele, que aceitou e encaminhou a solicitação para a Justiça.

No final da tarde, de acordo com a 3ª Vara Criminal do Fórum da cidade, saiu o alvará de soltura dos dois.

Ainda conforme o promotor, os estudantes vão responder em liberdade.

A reportagem da Folha tentou durante todo o dia falar com a defesa dos universitários, sem sucesso.


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