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Sailfish é sistema operacional com função multitarefa poderosa
Empresa de ex-funcionário da Nokia mostrou software à Folha
No meio do ano passado, um grupo de ex-funcionários da Nokia chamou a atenção ao anunciar que iria desenvolver um sistema operacional móvel baseado no MeeGo, plataforma que apareceu em um único aparelho, o N9, da gigante finlandesa.
Batizada de Jolla, a empresa de 60 funcionários já começa a mostrar de que o seu sistema, chamado de Sailfish, é capaz. Com um jeitão de vocalista de banda de rock, Marc Dillon, executivo-chefe da companhia, guiou a Folha em uma demonstração.
As apostas estão em uma função multitarefa poderosa, na capacidade de personalização e no uso de gestos simples, que evitam o uso de botões virtuais para comandar os sistema e os aplicativos.
Com dois toques na tela, você acessa o desbloqueio do aparelho --diferente do iPhone e dos dispositivos com Android, que exigem que um botão físico seja apertado.
Na tela de desbloqueio, escorregar o dedo da borda direita em direção ao centro leva a uma central de notificações complexa, que lembra a linha do tempo do Facebook.
A rolagem das telas acontece na vertical, algo visto no Windows Phone. Elas se dividem, basicamente, em três ambientes: o de desbloqueio, o inicial e o que mostra todos os aplicativos do aparelho.
Como em outros sistemas, na tela inicial podem ser fixados os apps mais usados.
A grande sacada é que eles podem ser comandados sem que sejam abertos. O tocador de música, por exemplo, pode pausar canções e mudar de faixa com gestos executados sobre os bloquinhos.
Na tela inicial também podem ser colocados atalhos para comandos, o que facilita a vida, como o modo avião.
Ainda sem previsão, a Jolla lançará sua plataforma primeiro na China, onde o N9 fez sucesso, e na Finlândia. Não há data para o Brasil.