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Teste Folha
Prazeroso de usar, Home tenta 'colar' usuário ao Facebook
App substitui telas de telefones com Android
Disponível para download gratuito desde a última sexta-feira nos EUA --e com a promessa de chegar "nas próximas semanas" ao Brasil--, o Home foi testado pela Folha em um Samsung Galaxy S 3 fornecido pelo Facebook.
O aplicativo substitui a tela de bloqueio e a tela inicial de smartphones com Android por conteúdo da rede social.
Quando você liga um celular com o Home instalado, a primeira coisa a surgir, em tela cheia, é algum conteúdo compartilhado no Facebook.
Mark Zuckerberg, fundador e executivo-chefe da empresa, está certo quando diz que o app é "a melhor versão do Facebook até agora". Não há jeito mais bonito e prazeroso de navegar na rede. Simples e elegante, a interface é cheia de boas ideias.
Quando chega uma mensagem do Facebook ou de SMS, a foto do remetente surge dentro de uma bolinha, sobreposta ao aplicativo que o usuário estiver usando.
Basta dar um toque na bolinha para ler a mensagem ou responder a ela.
Para "curtir" algo, é só dar dois toques em qualquer parte da tela, atalho popularizado pelo Instagram, hoje propriedade do Facebook.
Para atingir o máximo de imersão, o Home só mostra um conteúdo do Facebook por vez na tela e omite a barra superior do Android, que mostra a duração da bateria e notificações. A barra só aparece quando você está usando outro app, como o Gmail.
O Home não mostra notificações de outros apps que não sejam relacionados ao Facebook --isso só é possível, por enquanto, no HTC First, o primeiro celular com o novo app pré-instalado, à venda só nos EUA.
O Home funciona em poucos aparelhos: além de no First, no One e no One X, da HTC (que não opera mais no Brasil) e nos Galaxy S 3, S 4 e Note 2, da Samsung.
Nos testes da Folha, com o S 3, tudo correu com fluidez, sem engasgos. Mas, assim como os outros aparelhos compatíveis, trata-se um modelo de topo de linha, com hardware poderoso. Não está claro se ele vai funcionar bem em celulares mais modestos.