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Criador do Vine diz que não pensa em lucro

Com 13 mi de usuários, app chega ao Android

ANDERSON LEONARDO DE SÃO PAULO

Quando criança, Dominik Hofmann, alemão radicado nos Estados Unidos, queria ser cineasta.

Gostava tanto de fazer vídeos que passava seus verões trabalhando em pequenas produções caseiras.

Hofmann nunca seguiu carreira em cinema, mas o interesse pelo tema permaneceu em sua mente.

Hoje, cerca de 20 anos depois, ele está ajudando a criar pequenos cineastas com o Vine, um aplicativo para capturar e compartilhar filmes de curta duração, que ganhou uma versão para Android na última segunda-feira (3).

O Vine permite montar, com múltiplos clipes, vídeos de seis segundos em looping, como se fossem GIFs.

Lançado em janeiro deste ano, o app foi comprado pelo Twitter, por US$ 30 milhões, em setembro de 2012, quando só buscava integração com a rede social.

O tempo limitado não parece ser um obstáculo para a criatividade dos usuários. Muito pelo contrário, é uma maneira de instigá-la.

À Folha, por telefone, Hofmann, 26, cofundador e gerente-geral do Vine, disse se orgulhar do que construiu: "As pessoas realizam feitos surpreendentes quando lhes oferecemos as ferramentas necessárias."

Simples e fácil de usar, o aplicativo chegou a 13 milhões de usuários só no iPhone, segundo um anúncio feito no blog oficial da empresa na semana passada.

A popularidade do Vine levou o Festival de Cinema de Tribeca, voltado para filmes independentes, a criar uma categoria para vídeos produzidos por meio do app.

Quatro meses depois do lançamento, o Vine continua gratuito e livre de anúncios.

Segundo Hofmann, não há planos de monetização para o serviço. "No momento, não pensamos em lucrar com o Vine", afirmou.

"Estamos concentrados no desenvolvimento do app, na experimentação de novos e melhores recursos e na comunidade de usuários que estamos formando."


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