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É preciso ter disposição para escapar dos gigantes

Serviços alternativos podem ser mais lentos e menos completos

Apesar disso, criador de site que lista substitutos diz que não teve grandes dificuldades até agora

DE SÃO PAULO

Há um preço a pagar pela privacidade: o Tor Browser Bundle, que permite navegar na web de forma anônima, é mais lento e pode ser incompatível com alguns sites, e o buscador DuckDuckGo, que promete não monitorar seus usuários, não é otimizado para a língua portuguesa e nem busca de imagens tem.

Para quem não costuma lidar com informações tão bombásticas quanto Edward Snowden, que revelou o Prism, ou Bradley Manning, que vazou documentos confidenciais do Exército dos EUA pelo WikiLeaks, a mudança de hábitos pode parecer um esforço grande demais.

Mas Peng Zhong, criador do site prism-break.org, que lista alternativas aos serviços envolvidos no programa de vigilância Prism, diz que não teve problemas com os substitutos que adotou.

Além de abandonar o sistema operacional OS X, da Apple, em prol do Linux, trocou a busca do Google pelo Startpage, o Chrome pelo Firefox, o Dropbox pelo Git Annex Assistant, o Hangouts (antigo Gtalk) pelo Adium com OTR (Off-the-Record Messaging) e o Skype pelo Jitsi.

"Para a maioria das pessoas, o Facebook vai ser o app mais difícil de remover. Como você vai pedir ao seu eventual empregador que o adicione na rede social que você mesmo hospeda? E um novo amigo? Não há uma resposta fácil", diz Zhong.

A empresária Luiza Voll, 30, desativou sua conta no Facebook em janeiro, antes da revelação do Prism.

"As questões de privacidade não colaboraram com a minha saída", diz. "Sempre tive consciência de que o que compartilhava ali podia ser compartilhado com o mundo todo, inclusive com o Obama."

Ela diz que o que mais a incomodou sobre o Prism foi o envolvimento do Gmail e do Skype. Apesar disso, não procurou substitutos, "simplesmente por não saber da existência de alternativas boas o suficiente."


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