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Máquinas reconhecem por pulso, toque e voz

Empresas pelo mundo trabalham para substituir o tradicional uso de senha

Algumas envolvem propriedades imutáveis dos humanos, enquanto outras usam celulares para a verificação

SOMINI SENGUPTA DO "NEW YORK TIMES"

Como uma máquina verifica a identidade de um ser humano? Olhos, batimento cardíaco, impressões digitais e voz, para começar.

A autenticação vem sendo um problema desde os primeiros dias da internet.

Na última semana, a Apple lançou o iPhone com sensor de impressão digital. O novo recurso é parte de uma série de ferramentas de autenticação que estão sendo desenvolvidas para substituir o tradicional uso de senhas.

Algumas, como o sensor de digitais, envolvem propriedades imutáveis que os seres humanos portam, enquanto outras fazem dos celulares aparelhos de verificação.

Entre as maiores novidades --e mais perturbadoras-- ferramentas de autenticação biométrica está uma nova pulseira desenvolvida por criptógrafos da Universidade de Toronto, que contém um voltímetro capaz de ler batimentos cardíacos.

"Você a coloca, ela sabe que é você. Comunica sua identidade de forma segura a tudo que o cerca", diz Karl Martin, um dos criadores da pulseira Nymi.

A Clef, uma start-up de San Francisco, desenvolveu um sistema que permite enviar uma chave cifrada de um aplicativo móvel a um computador de mesa. Com ela, o site no qual você está tentando entrar pode reconhecê-lo com base em seu celular, e não em uma senha digitada.

A LaunchKey, de Las Vegas, também quer usar o celular para autenticação. Você se registra na companhia e conecta sua conta a um determinado celular. Depois, ao acessar um site ou app que aceite os serviços da LaunchKey, basta mover um ícone na tela para fazer a autenticação.

A OneID, de Redwood City, Califórnia, oferece uma assinatura unificada que pode ser usada para diversos sites e aparelhos. Em um vídeo, Jim Fenton, engenheiro da OneID, mostra como abrir a garagem usando o sistema.

SOLUÇÃO FANTÁSTICA

O calcanhar de Aquiles de muitos dos aparelhos conectados à internet, disse Fenton, é garantir acesso seguro, e nesse âmbito senhas não são a melhor forma.

Uma solução mais fantástica está sendo desenvolvida em um laboratório da Universidade da Califórnia em Berkeley. Cientistas da computação na universidade dizem que um arco simples e barato colocado na cabeça permitirá a leitura de ondas cerebrais para verificar o pensamento do usuário --e assim evitará a necessidade de que ele digite senhas.

Uma coalizão de companhias de hardware e software conhecida como Fido Alliance trabalha em um conjunto de especificações para alternativas às senhas, na esperança de atrair adesão de todo o setor. As diretrizes do grupo devem ser divulgadas no fim do ano. Empresas afiliadas à aliança já estão testando produtos como leitores de digitais e software de reconhecimento de voz e rosto.

Um dia, os usuários poderão se conectar a um site predileto de comércio eletrônico falando ao computador, ou fechar uma compra com um simples olhar para um app do PayPal em seu celular.


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